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Outro lado

Servidor nega movimentação e diz que acusação contra ele é 'fraude'

DE BRASÍLIA

Luiz Felipe Denucci afirmou que é "falso", uma "fraude", o relatório da WIT que aponta pagamento de comissão a empresas de sua família no exterior. Ele não fez comentários sobre as razões de sua demissão do cargo.

Em conversa com a Folha há duas semanas, Denucci negou, num primeiro momento, que ele ou sua filha tivessem offshores.

"Se aparecer algum documento sobre isso é uma fraude." Ao ser confrontado com os papéis, porém, reconheceu a existência das offshores, mas disse que nenhuma delas operou.

Disse que havia se lembrado que a offshore em seu nome foi aberta para registrar um apartamento em Miami que herdou da mãe.

Já a Rhodes, em nome da filha, foi aberta, afirma, para fazer operações de remessa de dinheiro de brasileiros que moram no exterior para o Brasil por outra empresa sua, da qual está afastado.

Esse negócio não deu certo e nunca funcionou, afirma.

Sobre contas no exterior, disse que apenas a filha tem uma de estudante em Miami. "Não há como provar que foram feitos depósitos em meu nome."

Sobre a multa por ter enviado ao Brasil R$ 1,8 milhão sem comprovar origem, ele disse que o relatório mostrou que ele não agiu com dolo.

O advogado Jorge Gavíria admitiu ser procurador de Denucci em Miami, mas disse que não daria detalhes sobre o que faz para ele.

O Ministério da Fazenda não se manifestou.

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