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Bill Gates nega processo contra a Petrobras
Em reunião com Dilma, fundador da Microsoft pediu desculpas pelo 'constrangimento'
O fundador da Microsoft, Bill Gates, pediu desculpas à presidente Dilma Rousseff pelo "constrangimento" causado ao governo brasileiro com os boatos de que a Fundação Bill & Melinda Gates processara a Petrobras.
A informação –desmentida por Gates– foi distribuída no Brasil por agências de notícias e publicada por vários veículos, entre eles a Folha.
O processo foi também noticiado por veículos internacionais, como as redes de televisão CNN, dos Estados Unidos, e BBC, do Reino Unido.
A fundação divulgou nota em sua página oficial para dizer que a ação judicial não foi movida pela empresa: "Ao contrário do que alguns veículos de comunicação reportaram, a Gates Foundation não está processando a Petrobras. A ação judicial se refere a investimentos feitos por um gerente externo que investe em favor de terceiros, que inclui ativos que mantêm as atividades da fundação. O gerente externo e os ativos são completamente separados da Gates Foundation".
O texto distribuído pelas agências de notícias na última sexta informava sobre uma queixa, registrada na quinta à noite na corte federal de Manhattan, que teria como autores, além do WGI Emerging Markets Fund LLC, a Fundação Gates. A Westwood Global Investments LLC, com sede em Boston, gere investimentos para a fundação e para o fundo WGI.
Gates e sua mulher, Melinda, reuniram-se durante cerca de uma hora com a presidente Dilma e falaram de parcerias na África, em projetos para a agricultura familiar.
Após o encontro, Bill Gates deixou o hotel Plaza Athenee segurando o mascote mascote paralímpico Tom, que ganhou de presente. Atrás dele, sua mulher, Melinda, levava o mascote olímpico Vinicius.