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Análise Tucano agrada ao DEM, mas ainda estuda aliança com o prefeito VERA MAGALHÃESDE SÃO PAULO O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, agradou à plateia do DEM com seu discurso de ontem. Mas as palavras do tucano não significam que as portas para uma aliança com o PSD do prefeito Gilberto Kassab estejam fechadas. Pelo contrário. Nos últimos dias, emissários de Alckmin e soldados de Kassab têm se reunido e conversado sobre o espaço que ainda existe para estarem juntos na sucessão municipal de outubro. Os termos da publicação que Afif fez no Twitter anunciando sua pré-candidatura, por exemplo, foram previamente acordados com o Palácio dos Bandeirantes. A ênfase com que o vice-governador falou em repetir a aliança vitoriosa de 2010 mostra que, a despeito da negociação do prefeito com o PT, os kassabistas ainda enxergam nos tucanos os aliados mais prováveis. Ao falar na "libertinagem" partidária num evento talhado para malhar o partido de Kassab, Alckmin falou o que os democratas queriam ouvir. A intenção primeira é agradar ao parceiro mais antigo dos tucanos -desde 1994 os dois partidos andam de mãos dadas em São Paulo. Aliados do governador dizem, no entanto, que ele já expressou antes sua discordância sobre o sistema partidário. A ênfase de agora seria uma forma de contentar o DEM, mas sem interditar o caminho que leva até Kassab. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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