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Outro Lado Planejamento questiona cálculo e nega redução DE BRASÍLIAO Ministério do Planejamento questiona a correção dos valores investidos pela inflação e, com base nisso, nega que tenha havido queda nos investimentos das estatais federais em 2011 na comparação com 2010. Para refutar a análise feita pela Folha, o Planejamento apresentou uma conta baseada na variação nominal do dólar no período, ou seja, convertendo os investimentos realizados em 2010 para a moeda americana, com base na cotação média do dólar ao longo daquele ano, e sem considerar a inflação. O método usado pela Folha, com atualização dos valores pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços, Disponibilidade Interna) é o mesmo de relatórios bimestrais produzidos pelo Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais. Foram nesses relatórios que a reportagem se baseou para fazer o levantamento da série histórica. O Ministério do Planejamento argumentou, em sua resposta oficial enviada, que "não se pode comparar investimentos fortemente influenciados por insumos importados a partir de valores nominais em reais". Porém, a comparação que o próprio ministério faz em seus relatórios é sempre em reais. A Petrobras reconhece a redução no volume de investimentos e diz que ela é decorrente, "entre outros fatores, das dificuldades dos fornecedores de bens e serviços, tanto do Brasil como do exterior de entregar [as ecomendas], nos cronogramas previstos, o que atrasou entrega e desembolsos". A estatal também cita a conclusão de grandes projetos em 2010 como outra razão para a redução no ritmo de investimentos verificados no ano passado, assim como a valorização do real frente ao dólar. A Casa Civil da Presidência afirmou que não cabe a ela comentar os dados que apontaram queda nos investimentos das estatais federais no primeiro ano do governo Dilma Rousseff. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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