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Órgão da OEA condena morte de jornalista no Rio e cobra apuração

DO RIO - A CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos), órgão vinculado à OEA (Organização dos Estados Americanos) e com sede em Washington, condenou ontem, em nota, a morte do jornalista Mário Randolfo Marques Lopes e de sua companheira, a servidora pública Maria Aparecida Guimarães.

Os dois foram encontrados mortos a tiros na BR-393, em Barra do Piraí, no sul fluminense, no início da madrugada da última quinta-feira. Editor do site "Vassouras na Net", Lopes já tinha sido vítima de uma tentativa de homicídio em meados do ano passado.

O jornalista costumava dizer que seu site era "nitroglicerina pura" devido ao conteúdo de seus artigos. As acusações envolviam o delegado, o prefeito, juízes e promotores.

Na nota divulgada ontem, a relatoria especial para a liberdade de expressão da entidade "solicita às autoridades brasileiras realizar investigações rápidas e diligentes para esclarecer o motivo do crime, identificar e sancionar adequadamente os responsáveis, além de compensar de maneira justa os familiares das vítimas".

A Polícia Civil abriu inquérito, mas, até o momento, não tem pistas concretas sobre os executores ou sobre os mandantes do assassinato.

O delegado José Mário Salomão de Omena trabalha com a hipótese de que o casal foi rendido em casa e levado até a estrada onde ocorreu o crime.

Na semana passada, a ANJ (Associação Nacional de Jornais) também divulgou nota condenando o crime e pedindo uma apuração célere.

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