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Ex-ministro deve enfatizar ProUni e ensino técnico

BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO

Fernando Haddad começa a corrida eleitoral com uma certeza: as falhas no Enem serão, ao lado do kit anti-homofobia, a maior vidraça do seu currículo como ministro.

Ele deixou isso claro ao se despedir do governo, quando reclamou que a sua gestão "apanhava todo dia". Agora, terá de vender a imagem de um administrador eficiente, o que não combina com o histórico de problemas do Enem.

A saída será dar ênfase a outras marcas de sua passagem pelo MEC, como o ProUni, programa que já distribuiu um milhão de bolsas a universitários de baixa renda.

Foi o que fez na quarta, no primeiro compromisso público fora dos muros do PT, uma palestra no Sindicato dos Comerciários de São Paulo.

Haddad dedicou quase oito minutos às suas realizações, mas "esqueceu" o Enem. Encaixou elogios à ampliação das vagas no ensino superior, ao investimento no ensino técnico, à gratuidade no Sistema S e ao piso nacional para o magistério.

Sobre o Enem, Haddad aposta em duas frentes: caracterizar as falhas como "localizadas" e sustentar que ele é aprovado pelos eleitores. "É um tiro na água que vão dar se quiserem acertar o Enem", disse à revista "Época".

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