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Os cirurgiões plásticos acordaram Foi o tempo em que o Conselho Federal de Medicina se opunha à exigência de uma simples comunicação formal, pelos médicos, dos riscos a que estavam submetidas as mulheres que fazem implantes mamários. Depois da ruína provocada pela vigarice do silicone PIP, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica está criando mecanismos que protegerão pacientes e médicos. Ela instituiu um Cadastro Nacional de Implantes Mamários e combinou com a Anvisa a criação de um sistema mais eficiente para a notificação de problemas surgidos depois das cirurgias. De abril de 2010, quando os implantes de PIP foram proibidos, até o final do ano passado, nenhum médico notificou à Anvisa casos de rompimento de implantes. (É verdade que o portal da agência é paleolítico.) A SBCP promete que nos próximos meses colocará no seu portal um modelo de documento no qual a paciente informará que tomou conhecimento dos riscos da cirurgia. Mais: a SBCP redigirá uma cartilha, na qual detalhará os riscos do implante e pedirá aos médicos que recomendem sua leitura, com um carimbo no verso do receituário. Se o médico oferecer um texto de consentimento com menos detalhes que o da SBCP, cuidado. Se ele também não se referir à cartilha, é melhor mudar de médico. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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