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Dilma é alvo de militares por opinião de ministras

Nota foi publicada após frases sobre ditadura

DE BRASÍLIA

Em nota conjunta, clubes das três Forças Armadas, que representam militares fora da ativa, criticaram a presidente Dilma Rousseff por ela não ter demonstrado "desacordo" em relação a declarações de ministras e do PT sobre a ditadura (1964-1985).

Segundo o texto, do dia 16, "ao completar o primeiro ano do mandato, paulatinamente vê-se a presidente afastando-se das premissas por ela mesma estipuladas" no início de seu governo, quando Dilma disse que não haveria "discriminação, privilégios e compadrio" em sua gestão.

A nota, antecipada ontem pelo "Estado de S. Paulo", cita três declarações. A da ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) ao "Correio Braziliense", segundo a qual a Comissão da Verdade pode levar a responsabilização criminal de agentes públicos, a despeito da Lei da Anistia.

Outro alvo dos clubes foi a ministra das Mulheres, Eleonora Menicucci, que "teceu críticas exacerbadas aos governos militares e, se autoelogiando, ressaltou o fato de ter lutado pela democracia".

"Ora, todos sabemos que o grupo ao qual pertenceu a srª Eleonora conduziu suas ações no sentido de implantar, pela força, uma ditadura [comunista], nunca tendo pretendido a democracia", diz a nota sobre a antiga companheira de prisão de Dilma durante o regime.

Por último, o texto se volta contra resolução divulgada no aniversário do PT, que diz que o partido "estará empenhado junto com a sociedade no resgate de nossa memória da luta pela democracia (sic) durante o período da ditadura militar". Os clubes dizem que "a assertiva é uma falácia", pois na época da criação da sigla a abertura política já havia ocorrido.

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