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Presidente do PSB diz que sigla vai se afastar de tucanos por Haddad Eduardo Campos se encontrou com Dilma e convocou reunião da legenda
NATUZA NERY DE BRASÍLIA Presidente nacional do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, informou por meio de sua assessoria que o partido deverá apoiar a candidatura do petista Fernando Haddad para a Prefeitura de São Paulo. Isso apesar de a legenda integrar o governo do tucano Geraldo Alckmin e ser aliada de primeira hora de Gilberto Kassab (PSD), ambos comprometidos com a candidatura de José Serra (PSDB). Ontem, Campos jantou com a presidente Dilma Rousseff e, antes, telefonou para integrantes do PSB de São Paulo convocando-os para reunião amanhã em que anunciará sua preferência. O gesto tem apoio dos vereadores do PSB que temem desaparecer numa coligação da magnitude da liderada por Gilberto Kassab. Ao apoiar Haddad, Campos tenta ganhar pontos contra o PMDB na disputa pelo lugar de parceiro preferencial do PT nas eleições de 2014. Também faz parte do acerto, conduzido pelo ex-presidente Lula, que o comando nacional do PT sufoque rebelião contra a reeleição do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, do PSB. A operação faz parte de uma ofensiva para impedir o isolamento da candidatura de Haddad. Isso inclui pressão sobre Dilma para que ela atenda PR e PDT na Esplanada dos Ministérios. Pelo acordo em gestação, o Ministério dos Transportes será ocupado por um político indicado pelo PR. Na semana retrasada, líderes do partido apresentaram suas indicações -lista encabeçada pelo vereador Antônio Carlos Rodrigues e por Cesar Borges- à ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais). O PT também procurou Paulo Pereira da Silva (PDT). Ele resiste ao nome de Vieira da Cunha (RS), favorito de Dilma, para o Ministério do Trabalho. Mas, a pedido do PT, deverá concorrer à prefeitura em vez de apoiar Serra. Em agenda na zona norte, Haddad se disse "tranquilo". "Eu não via com conforto a possibilidade de aliança com a atual administração. (...) Vou poder representar melhor as ideias em que acredito." O presidente do PT, Rui Falcão, também retomou o discurso de oposição. "Não podemos nos esquecer que a cidade está devastada." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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