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Corpo de turista brasileiro é achado no Chile

Engenheiro mecânico Felipe Santos, 28, havia desaparecido na quinta após acidente durante passeio no vulcão Villarica

Ele integrava um grupo de quatro turistas; além de brasileiro, mexicano também morreu; duas pessoas ficaram feridas

MARIA CLARA CABRAL
DE BRASÍLIA

O corpo do engenheiro mecânico Felipe Santos, 28, foi encontrado por volta das 11h de ontem no vulcão Villarica, na região chilena da Araucania, ao sul do país.

Ele estava desaparecido desde quinta-feira passada, quando descia o vulcão num passeio realizado com outras três pessoas. Um dos turistas perdeu o equilíbrio e caiu, arrastando os outros integrantes do grupo por uma geleira.

Um mexicano morreu na hora. Outros dois turistas, um chileno e um suíço, ficaram gravemente feridos e foram internados no hospital San Francisco de Pucón.

O brasileiro caiu numa fenda, o que dificultou sua localização. O corpo foi retirado do local por volta das 13h.

MUDANÇA DE TEMPO

Segundo relatórios da polícia, o acidente ocorreu em uma pequena encosta depois de uma súbita mudança das condições meteorológicas.

Até a conclusão desta edição, não havia informações sobre quando o corpo do turista chegaria ao Brasil. Também não havia informações sobre data e local do enterro.

O engenheiro era filho de Maria da Glória Guimarães dos Santos, vice-presidente de Rede e Relacionamento com os Clientes dos Correios.

Os parentes de Felipe estão no Chile. O jovem era de Brasília, mas morava em Macaé, no Rio de Janeiro, e trabalhava na Petrobras. Os pais dele moram em Brasília.

EXCURSÕES

No momento do acidente, havia ainda mais 14 pessoas no vulcão, levados por duas empresas especializadas no passeio, a Politur e a Patagonia Experience. O intendente (governador) da região de Araucania, Andrés Molina, interditou temporariamente as excursões no local.

O passeio pelo vulcão Villarica é tradicional na região. A subida e a descida levam de seis a sete horas para serem realizadas. Não há restrições de idade. A dificuldade é considerada pequena. As agências vetam apenas mulheres grávidas e pessoas com problemas no coração.

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