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Em balanço do PAC, governo fala em elevar investimento

DE BRASÍLIA

A expansão de apenas 2,7% da economia no ano passado comprometeu ontem o balanço do PAC, que, como diz a sigla do programa, deveria promover a aceleração do crescimento.

Na cerimônia, Miriam Belchior (Planejamento) e Guido Mantega (Fazenda) cobraram das autoridades presentes o aumento nos investimentos. Mantega pediu ainda a redução dos juros pelos bancos públicos.

No entanto, foi o controle de gastos imposto pela própria área econômica que levou à redução das obras federais em infraestrutura no ano passado -incluindo as do PAC-, a despeito do esforço feito no balanço para apresentar dados favoráveis.

Ao todo, o governo investiu R$ 47,5 bilhões em recursos da arrecadação de impostos em 2011, dos quais R$ 20 bilhões pelo PAC. São praticamente os mesmos valores de 2010, o que caracteriza uma queda se levada em conta a variação da inflação.

Os investimentos das empresas estatais, de R$ 82,4 bilhões, também caíram por esse critério.

Isso significa que o investimento da União perdeu participação no PIB e contribuiu para a desaceleração do crescimento.

Para inflar o balanço, o governo voltou a recorrer a artifícios como contabilizar subsídios do programa Minha Casa, Minha Vida e financiamentos para a aquisição de imóveis usados, que não são investimentos.

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