Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Relação ruim com empresas ajudou na saída de ex-diretor DE BRASÍLIAAlém da crise na base, o governo atribuiu a não recondução de Bernardo Figueiredo para a diretoria-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) à atuação das concessionárias de ferrovias. Figueiredo mantinha péssima relação com elas desde que iniciou mudanças no setor. Para o governo, os concessionários ajudaram a insuflar a base contra a recondução do ex-diretor. Desde 2008, Figueiredo fez mudanças que, na prática, tiraram a exclusividade das concessões de operar ferrovias. O último ato é a redução em média de 30% das tarifas máximas cobradas por empresas. Sem ele, isso pode ser atrasado. Ele também comprou briga com as grandes empreiteiras no caso do trem-bala. Suas declarações de que elas inviabilizaram o projeto, estimado em R$ 60 bilhões pelas empresas, foram consideradas exageradas. Outro problema é o gerenciamento do projeto do trem-bala (que interligará Campinas, São Paulo e Rio). Figueiredo era interlocutor de governo e empresas no projeto. Segundo um interessado na obra, hoje não há outro nome que tenha a confiança dos dois lados. Ontem, um nome aventado para substituir Figueiredo era o do secretário de Acompanhamento Econômico do ministro Guido Mantega (Fazenda), Antonio Henrique Silveira. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |