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Crivella fala em usar dinheiro público para criar 'Pescobras'

Empresa não seria estatal, mas receberia incentivos oficiais

FERNANDO RODRIGUES
DE BRASÍLIA

O novo ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, disse querer criar uma empresa brasileira para atuar no ramo dos pescados.

Essa "Pescobras" não seria uma estatal, mas prosperaria por meio de incentivos oficiais, sobretudo dinheiro do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Para Crivella, que deu entrevista à Folha e ao UOL, essa empresa teria de ter porte comparável ao da Petrobras no setor do petróleo ou ao da Vale no setor de mineração.

"Na aquicultura eu acho que a gente vai precisar de uma empresa campeã. Agora, é preciso que essa campeã tenha na sua cadeia de produção um viés social, incorpore também o pequeno produtor", diz ele, que licenciou-se de seu mandato de senador pelo PRB do Rio de Janeiro para assumir o ministério.

O político deseja também a criação de uma escola nacional para pescadores.

Evangélico e bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, Crivella reiterou sua posição contrária a uma flexibilização da legislação sobre o aborto. "Esse foi um compromisso que Dilma assumiu com a bancada evangélica na época da eleição. Portanto não é uma coisa que deva me preocupar".

Na entrevista, Crivella criticou o STF (Supremo Tribunal Federal). O ministro reclamou que a forma de atuação da Corte tornou possível a criação do PSD, do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. "Devia se chamar PDS, 'Partido do Supremo', porque foi inventado pelo Supremo".

Leia a entrevista e assista ao vídeo
folha.com/no1059887

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