Sucessor integra o grupo dos 'dissidentes'

Ex-governador do Amazonas, o senador Eduardo Braga (PMDB) foi escalado para a liderança no Senado numa tentativa do Planalto de pacificar a relação com a sigla.

Braga integra o grupo de senadores insatisfeitos com o excesso de poder de Romero Jucá (RR), Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP).

No início do governo Dilma, ele recebeu convite para assumir o Ministério da Previdência Social, mas recusou para ficar no Senado.

Indicado por Renan, foi eleito presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia numa ação para acalmar os "dissidentes" do partido.

Eleito em 2010 para o seu primeiro mandato no Senado, Braga foi prefeito de Manaus, deputado federal, estadual e vereador. Em 2003, assumiu o governo do Amazonas. Em sua gestão, foi acusado de improbidade administrativa depois que uma praça de R$ 5,5 milhões no Amazonas acabou demolida.

Aos 51 anos, o peemedebista é engenheiro e empresário, casado e tem três filhas. É dono de uma rede de concessionárias de veículos na região.