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Foco Senador afirma que Casa precisa de fonoaudiólogos LÚCIO VAZDE BRASÍLIA A reforma administrativa do Senado, que se arrasta há mais de dois anos, pode levar à criação de dois cargos para fonoaudiólogos para cuidar dos parlamentares. Segundo justificativa do relator do projeto, o senador Benedito de Lira (PP-PB), as contratações dos profissionais têm o objetivo de "tratar precocemente os distúrbios da voz dos senadores, um dos nossos instrumentos de trabalho mais preciosos". Hoje, a saúde dos senadores já está amparada -apesar de não haver previsão explícita de oferecimento de serviços de fonoaudiologia. Além de um ambulatório dentro da Casa, os senadores têm direito a despesas ilimitadas em qualquer hospital. A reforma administrativa teve início em 2009, em resposta a uma crise no Senado, cuja cúpula enfrentava suspeitas de irregularidades. Parado desde então, o texto já teve diversas versões. A atual recebeu na última quarta-feira emendas dos senadores. Elas sinalizaram mais um recuo no enxugamento da estrutura funcional do Senado. Além da que se refere à contratação dos fonoaudiólogos, outras podem acabar por levar à criação de mais 189 cargos e funções comissionadas. O relator recuou na decisão de extinguir o Interlegis (programa que integra Legislativos estaduais e municipais), que tem 33 cargos de confiança e 21 funções gratificadas. Ele também aprovou emendas que criam cerca de cem funções comissionadas nos gabinetes e lideranças. A assessoria de Lira afirmou que foram "agregadas funções" em comparação com o projeto original apresentado pelo relator. Ainda assim, o projeto hoje em tramitação ainda prevê uma redução, no geral, de 37% das funções comissionadas, disse. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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