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Ampliação de capacidade nas fábricas perde fôlego, diz FGV

PEDRO SOARES
DO RIO

A indústria pisou no freio nos investimentos previstos até 2014.

Segundo levantamento da FGV, o setor prevê ampliar a capacidade de produção em 21,7% entre 2012 e 2014. É a mais baixa taxa de expansão desde o triênio 2006-2008 (21,1%).

A taxa indica que, por exemplo, uma fábrica de automóveis que hoje monta 100 veículos poderá produzir, em 2014, 122 carros.

Para Aloísio Campelo, economista da FGV, o percentual "ainda é elevado" e compatível com o crescimento previsto para o consumo, o que, em tese, afasta o risco inflacionário devido à escassez de produtos e o consequente aumento de preços.

Porém, diz ele, o cenário internacional negativo e o câmbio desfavorável-benéfico às importações e ruim para as exportações das fábricas brasileiras-está inibindo a intenção de investir.

Para os períodos de 2010-2012 e 2011-2013, o crescimento esperado dos investimentos era mais robusto: 23,8% e 22,2%, respectivamente.

Pelos dados da pesquisa, o principal fator de estímulo ao investimento é o consumo interno, lembrado por 70% dos entrevistados.

O levantamento tem como base decisões de investimento de 779 empresas, consultadas em janeiro e fevereiro.

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