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Banqueiros dizem que Dilma estava bem-humorada, mas só serviu suco

DE BRASÍLIA

Nem os maiores representantes do PIB nacional se salvaram da rigidez do Planalto: todos tiveram de deixar os celulares do lado de fora da Sala de Reunião Suprema.

Na reunião, que invadiu a hora do almoço, Dilma só serviu água, suco de laranja e de abacaxi. "De sólido, nada", brincou um dos famintos empresários ao fim do encontro.

Apesar da crise política, Dilma mostrou bom humor. Falou por meia hora e deu parcos cinco minutos para cada empresário se pronunciar. Nem todos conseguiram soltar a voz -uns cinco ou seis poderosos ficaram de fora. Dilma, na cabeceira, anotava tudo em um caderninho.

No meio do debate sobre câmbio, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, buscava um microfone para um aparte. Recebeu um das mãos do presidente da CNI, Robson Andrade, não sem antes levar uma alfinetada: "Empresto o microfone, e sem juros! Se fosse o BNDES, cobrava os juros de mim". Todos riram.

E quando Marcelo Odebrecht prometeu pressionar o Congresso a aprovar um projeto sobre portos, ouviu do colega da Coteminas a piada: "O governo acaba de ganhar mais um líder no Congresso".

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