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Marta reclama de cobranças de petistas

Ricardo Stuckert/Instituto Lula - Divulgação
Após vencer câncer na laringe, Lula divulga vídeo afirmando que voltará à vida política
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DE SÃO PAULO
DE BRASÍLIA

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) reclamou ontem das cobranças para que se integre logo à campanha do petista Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo.

Em mensagem no microblog Twitter, ela afirmou que "não se turbina uma candidatura com desespero, pressões e constrangimento".

O recado foi dirigido a aliados que reclamam de sua ausência na pré-campanha. Marta foi preterida na disputa pela chapa petista e até agora não participou de nenhuma atividade pública com Haddad.

A ex-prefeita também afirmou que "a tese de que qualquer candidato do PT tem assegurado 30% do eleitorado não é totalmente verdadeira".

Este foi um dos argumentos de aliados do ex-presidente Lula para bancar a escolha de Haddad, que ainda não conseguiu ultrapassar os 3% de intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha.

Marta escreveu ainda que "o desafio principal do momento é o de convencimento e costura do mais amplo leque de forças que seja capaz de derrotar o PSDB em SP".

Ontem, em entrevista à rádio Capital, Haddad procurou afagar a ex-prefeita e disse que os paulistanos "têm saudade do seu governo".

"Tenho por ela o maior respeito. Uma grande prefeita. Muita gente de SP tem saudade da maneira como ela governava", afirmou.

O pré-candidato disse ainda que Marta está exercendo seu mandato de senadora "com muito brilho".

PSB E HADDAD

Um dos principais interlocutores de Lula, o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, procurou ontem a cúpula do PSB, em Brasília, para pedir que antecipe sua decisão sobre a aliança em São Paulo.

Em reunião com Lula, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), pediu que o PT esperasse até junho pela resposta do partido.

Mas, nas conversas, Marinho sugeriu que a decisão seja anunciada entre abril e maio. O apelo parte da expectativa de que o PSB apoie o PT e atende à necessidade de produção de boas notícias para Haddad. Em troca, Marinho oferece apoio do PT em cidades da região metropolitana de São Paulo.

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