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Comissão é 'caolha', afirma filho de Médici RODRIGO VIZEUDE SÃO PAULO O filho do presidente Emílio Garrastazu Médici (1969-1974), Roberto Médici, cobrou a necessidade de haver "perdão" em relação ao regime militar instalado em 1964. O governo do pai dele, que morreu em 1985, foi o período de maior repressão à esquerda durante a ditadura. Aos 79, o engenheiro e professor universitário aposentado reclamou que muitos lembrem negativamente do governo do pai. "O Brasil é um país de revoluções, mas em cada uma surgia perdão, foi assim em todas. 1964 foi a revolução que foi feita e em que não se fala em perdão", lamentou. O termo revolução para se referir à ditadura, assim como "terroristas" para falar de guerrilheiros, foi a regra no encontro de Médici com militares da reserva e da ativa e com monarquistas na noite de anteontem, em São Paulo. Ele autografou exemplares do livro "Médici - A Verdadeira História", recém-lançada biografia elogiosa do general-presidente. Roberto chamou a Comissão da Verdade, criada para apurar violações de direitos humanos entre 1946 e 1988, de "caolha". O autor do livro, general Agnaldo Del Nero, que trabalhou na inteligência da ditadura, morreu em 2009. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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