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Associações criticam decisão do governador

DE SÃO PAULO

Associações de membros do Ministério Público criticaram o fato de o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não ter escolhido para a chefia do Ministério Público Estadual o candidato mais votado na eleição interna da instituição.

O presidente da Associação Paulista do Ministério Público, Washington Epaminondas Medeiros Barra, afirmou que a classe ficou decepcionada pelo fato de o governador ter contrariado a vontade expressa pela maioria na última eleição.

O procurador Felipe Locke obteve 894 votos, enquanto o segundo colocado, Márcio Elias Rosa, o escolhido por Alckmin, conquistou 838.

"Lamento a escolha, porque como representante da classe postulei a nomeação do mais votado. Porém, respeito as prerrogativas do governador", afirmou Barra.

MUDANÇA NA LEI

"Essa é a regra do jogo, mas vamos tentar mudá-la no Congresso Nacional por meio de uma PEC [proposta de emenda constitucional]."

Ele refere-se à PEC 31/2009, em andamento no Senado, que prevê a posse do mais votado nas eleições internas dos Ministério Públicos Estaduais, sem a interferência dos governadores.

O presidente da Conamp (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público), César Mattar Júnior, afirmou em nota que a entidade "requereu ao chefe do Executivo estadual a nomeação do primeiro da lista".

"Lamentamos que tal não tenha ocorrido, da forma como recorrente em vários estados da federação", escreveu Mattar em sua nota.

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