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Por aliança, Haddad diz ter dado mais verbas ao PSB

'Sou um socialista', afirma ex-ministro

BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO

Num esforço para romper o isolamento e fechar sua primeira aliança, o pré-candidato do PT a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, aumentou o assédio ao PSB.

Ele foi ontem a um seminário da Juventude Socialista e exaltou os governadores Cid Gomes (Ceará) e Eduardo Campos (Pernambuco), com quem disse ter mantido uma relação "muito intensa" como ministro da Educação.

"Se vocês olharem os convênios [do MEC], verão uma forte presença nos governos do PSB", afirmou o pré-candidato. "Eu diria até mais do PSB que do PT."

Em seguida, Haddad disse que o volume de repasses se deveu à iniciativa dos governadores, "antenados com o futuro", e não a um privilégio concedido pelo ministério.

"Sou um socialista e estou filiado a um partido trabalhista", gracejou. "A verdade é que PT e PSB têm tudo a ver."

Afastado das negociações com a cúpula nacional do PSB, Haddad tenta atrair os vereadores socialistas para neutralizar o flerte da direção estadual da sigla com o adversário José Serra (PSDB).

"Defendemos a aliança com o PT. Mas a decisão será do nosso presidente nacional, Eduardo Campos", disse o vereador Juscelino Gadelha.

O PSB nacional cobra o apoio do PT em diversos municípios com mais de 150 mil habitantes em troca da aliança em São Paulo.

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