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Antropólogo Gilberto Velho morre no Rio, aos 66 anos

Professor é autor do livro "A Utopia Urbana"

DO RIO

O antropólogo Gilberto Velho, 66, morreu na madrugada de ontem enquanto dormia, em seu apartamento, em Ipanema, zona sul do Rio.

Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e decano do departamento de antropologia do Museu Nacional/UFRJ, Velho trabalhou normalmente até a tarde de sexta-feira.

A causa de sua morte ainda não foi determinada. Suspeita-se que ele tenha sofrido um AVC. Solteiro, Velho não tinha filhos.

O velório acontece hoje, entre 10h e 15h, na capela 3 do Cemitério São João Batista, em Botafogo.

O corpo do antropólogo será cremado, como era seu desejo, segundo amigos próximos. A data da cremação não havia sido confirmada até o fechamento desta edição.

Doutor em ciências humanas pela Universidade de São Paulo (USP), Velho sempre voltou seu olhar para temas da antropologia urbana e da sociedade. Em um de seus últimos textos, publicado no blog que mantinha, ele discorre sobre a eficácia das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) no combate à violência no Rio.

É autor de diversos livros, entre os quais "A Utopia Urbana" (2003), em que radiografa a rotina de pessoas que vivem em apartamentos conjugados em Copacabana para realizar o sonho de morar na zona sul carioca "de qualquer maneira".

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