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Valor apreendido durante operação é de R$ 1,4 milhão

DE BRASÍLIA

A Polícia Federal apreendeu R$ 1,4 milhão na Operação Monte Carlo, que prendeu Carlos Cachoeira.

O relatório final, ao qual a Folha teve acesso, aponta que foram apreendidos ainda carros de luxo, "inúmeras" joias, dólares, euros e pesos argentinos.

Com um dos integrantes do esquema foram apreendidos "centenas" de cheques, somando R$ 853.997,55. O valor pode ser proveniente de apostadores. Todo o dinheiro foi depositado em juízo.

Na operação, a PF indiciou 82 pessoas acusadas de participar do esquema.

O relatório aponta que a quadrilha usava códigos temendo investigações policiais. Máquina caça-níquel era chamada de "copinha" ou "geladeira". Cassino ou casa de bingo era "pizzaria". Carro da polícia, "barca". A PF era chamada pela quadrilha de "Fernando".

As provas, que, segundo a PF, comprovam a formação de quadrilha, foram baseadas em "milhares" de interceptações telefônicas e de e-mails. Apenas um dos envolvidos, Gleyb Ferreira da Cruz, descrito como braço direito de Cachoeira em negócios gerais, teve 15 mil e-mails interceptados.

A investigação mostrou que para explorar o jogo ilegal no entorno do Distrito Federal era preciso pagar uma comissão a Cachoeira e a seus sócios.

De acordo com o relatório, Cachoeira explora o jogo na região há 17 anos. Segundo a PF, ele enviou dinheiro ao exterior, mas o relatório não indica quanto.

(NÁDIA GUERLENDA, ANDREZA MATAIS E RUBENS VALENTE)

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