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Paulo Bernardo será investigado por uso de jatinho de construtora DE BRASÍLIAO Ministério Público Federal em Brasília abriu inquérito para apurar se houve improbidade administrativa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ao usar o jato de uma construtora. O Código de Conduta da Alta Administração Federal proíbe essa atitude. "Nenhuma autoridade pode receber transporte [...] ou qualquer outro favor de fonte privada", prevê a norma. A construtora Sanches Tripoloni faz obras públicas com recursos federais no Paraná, base eleitoral do ministro e de sua mulher, ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil). Em julho do ano passado, a Folha revelou que a consultora Teresinha Nerone, amiga de Bernardo e Gleisi, trabalhou para convencer o Ministério dos Transportes a reajustar os valores de uma obra da Sanches Tripoloni. Ontem, o ministro disse que não poderia comentar o inquérito, o qual declarou ainda desconhecer. Em 2011, quando o voo foi revelado pela revista "Época", Bernardo divulgou nota em que disse ter viajado em 2010, em finais de semana, feriado e férias, em aviões fretados pela campanha do PT. Ele disse não saber quem eram os donos dos aviões. A construtora afirmou que não comentaria o caso. O inquérito que envolve Bernardo, porém, deve acabar sendo encaminhado à Procuradoria-Geral da República, instância máxima do Ministério Público. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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