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Brasil é 11º em impunidade de assassinato de jornalistas De 2002 a 2011, 5 mortes não foram solucionadas DE SÃO PAULOO Brasil é o 11º país do mundo em que os assassinatos de jornalistas mais ficam impunes, mostra levantamento divulgado ontem pelo CPJ (Comitê para Proteção de Jornalistas), sediado nos EUA. De acordo com o "Índice da Impunidade", elaborado anualmente pelo órgão, cinco mortes de jornalistas que ocorreram entre 2002 e 2011 ainda não resultaram em nenhuma condenação no país. Duas delas aconteceram no ano passado. A mais recente é a do dirigente petista e editor do jornal "O Serrano", Edinaldo Filgueira, que recebeu seis tiros em junho. O crime aconteceu em Serra do Mel (252 km de Natal), no Rio Grande do Norte. Segundo o órgão, também não foi esclarecida a morte do apresentador de TV e radialista Luciano Leitão Pedrosa, de Pernambuco. Ele também foi alvo de tiros em abril do ano passado. Antes de ser morto, relatou ameaças. O indicador leva em conta o percentual de casos não solucionados de mortes de jornalistas em relação à população do país. Só entram no levantamento países em que ao menos cinco crimes não tenham gerado condenação. O pior país é o Iraque, onde 93 mortes no período não foram esclarecidas. Ele é líder desde a primeira edição do índice, em 2008. Entre latino-americanos, além do Brasil, também aparecem a Colômbia, com oito mortes impunes, e o México, com 15. Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros |
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