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Dilma indica Brizola Neto para ministro do Trabalho

A posse será na 5ª, mas pedetista fará estreia informal nos festejos do feriado

Integrantes do PDT afirmam que escolha é da cota da presidente; Brizola diz que missão será unificar o partido

Eliaria Andrade - 16.mai.11/Agência O Globo
O deputado Brizola Neto (PDT-RJ), que assumirá o Trabalho
O deputado Brizola Neto (PDT-RJ), que assumirá o Trabalho

MÁRCIO FALCÃO
NATUZA NERY
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA

Mesmo com o PDT rachado, a presidente Dilma Rousseff anunciou ontem o deputado Brizola Neto (PDT-RJ) como novo ministro do Trabalho, numa escolha pessoal.

Acatando sugestão do ex-presidente Lula, nomeou o titular da pasta um dia antes da festa do Dia do Trabalho.

O pedetista estreia informalmente hoje durante comemorações do Primeiro de Maio em São Paulo. O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) representará Dilma no evento. A posse será na quinta.

Carvalho fará ainda um anúncio aos sindicalistas, de que o governo concordou em isentar de Imposto de Renda os pagamentos recebidos por participação nos lucros e resultados das empresas.

As centrais sindicais pedem que fiquem isentos valores até R$ 20 mil, enquanto o governo acenava com isenção até R$ 6.000 na semana passada. Dilma tende a ceder um pouco mais.

A presidente deu ao novo ministro a missão de unificar o PDT: "É claro que há arestas, mas nada que conversas e o dia a dia não nos ajudem a superar. Minha tarefa principal agora é construir essa unidade", disse Brizola Neto.

O pedetista passou a tarde tratando de desfazer resistências internas. Telefonou aos colegas pedindo apoio. Integrantes do partido, porém, dizem que Brizola Neto faz parte da cota de Dilma. "Foi uma escolha pessoal da presidente e não questionamos", disse o líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE).

Além do deputado, o PDT apresentou os nomes do deputado Vieira da Cunha e do secretário-geral, Manoel Dias. A escolha por Brizola, com apoio das centrais sindicais, foi informada ontem a Carlos Lupi, presidente do PDT. Dilma disse ter afinidade histórica com o deputado.

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