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Gravações da polícia mostram interceptação ilegal de e-mails

DE BRASÍLIA
DE CURITIBA

O sargento reformado da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá, interceptou e-mails ilegalmente, segundo gravações feitas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo.

Em conversa gravada com autorização judicial, o empresário Carlinhos Cachoeira fala com Claudio Abreu, ex-diretor da construtora Delta.

Abreu diz a Cachoeira que quem estava fomentando Alberto Fraga -presidente do diretório regional do DEM em Brasília- a fazer críticas ao governo do DF era o jornalista Edson Sombra, dono de um blog crítico ao governador.

Abreu avisa: "Eles conseguiram a quebra de e-mail, né? O Chico que conseguiu". Chico era o apelido usado para falar sobre Dadá.

Em 5 de abril, a Folha revelou que relatórios da PF e do Ministério Público Federal dizem que o grupo de Cachoeira contratou serviços de interceptação de e-mails.

Agora, o inquérito que tramita no STF sobre a Monte Carlo traz outras evidências de que e-mails de adversários do governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), também foram interceptados.

Telefonemas mostram que mensagens do deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) foram obtidas por Dadá e Thomé. Francischini, que integra a CPI, diz receber ameaças de morte de perfis no Twitter "manobrados pelo governo do Distrito Federal".

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