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Ministério Público defende investigação

LEANDRO COLON
DE BRASÍLIA

Na defesa de que as provas da Operação Monte Carlo são legais, o Ministério Público Federal afirma que as gravações que envolvem políticos com foro privilegiado não tinham ligação específica com o esquema de jogo ilegal de Carlinhos Cachoeira, foco do inquérito, portanto, seu conteúdo não foi investigado na primeira instância.

O principal argumento da defesa de Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) é que o senador, por possuir foro no Supremo Tribunal Federal, não poderia ser alvo de investigação da primeira instância. Essa tese também é usada pela defesa de Carlos Cachoeira.

"Não há elementos que sinalizem que os fatos objetos dos encontros fortuitos são conexos ou têm relação de continência com o fato investigado", diz relatório enviado à Justiça.

RELAÇÃO

Os procuradores e delegados afirmam que os políticos flagrados nas escutas podem ter praticados crimes, mas sem relação com a atividade do jogo ilegal, alvo principal da investigação.

Essa tese será defendida pelos investigadores no STF, que deve analisar o pedido da defesa de Demóstenes para que as provas sejam anuladas.

A alegação dos procuradores tem o apoio de delegados da Polícia Federal e também do juiz Paulo Augusto Moreira Lima, responsável pela investigação na 11ª Vara Federal de Goiás.

"Não vislumbro conexão com os fatos investigados nos presentes autos", diz o juiz sobre o envolvimento de políticos com foro privilegiado.

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