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Ministro defende regras mais rígidas para criação de sindicatos

Brizola Neto afirma que concessão de registro, hoje, é subjetiva

MAELI PRADO
DE BRASÍLIA

O recém-empossado ministro do Trabalho, Brizola Neto (PDT-RJ), afirmou ontem que discutirá com as centrais regras mais rígidas para a criação de sindicatos no Brasil.

Ele afirmou também que a pasta perdeu prestígio e ficou de fora de decisões importantes, como a desoneração da folha de pagamento prevista pela política Brasil Maior.

"O Ministério do Trabalho deixou de participar de questões fundamentais", declarou, após reunião com as centrais sindicais para debater, entre outros pontos, regras mais rígidas para a criação de sindicatos no Brasil.

"Pretendo resgatar [o prestígio da pasta]. As centrais vieram aqui também pra expor suas sugestões de como o ministério irá recuperar o seu protagonismo", disse o ministro a jornalistas.

Brizola declarou que pediu à CUT (Central Única dos Trabalhadores) e à Força Sindical, entre outras centrais, que façam uma lista das regras que creem ser necessárias para a abertura de sindicatos no Brasil e que apresentem em 15 dias à pasta.

"A concessão de registro aos novos sindicatos tem um caráter subjetivo muito forte. É necessário um conjunto de regras específicas e claras", afirmou Brizola.

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