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Delegados da PF contradizem versão de Gurgel

DE BRASÍLIA

Os depoimentos dos delegados da Polícia Federal que coordenaram as operações Vegas e Monte Carlo contradizem parte da explicação do procurador-geral, Roberto Gurgel, para não ter investigado, em 2009, as relações do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) com Carlinhos Cachoeira.

Gurgel afirmou ter paralisado a Operação Vegas, que investigou Cachoeira, até que chegassem novas provas que seriam levantadas na Monte Carlo.

Seu objetivo era "evitar que fossem reveladas outras investigações relativas a pessoas não detentoras de prerrogativa de foro [como Demóstenes], inviabilizando seu prosseguimento, que viria a ser formalizado na Operação Monte Carlo".

Mas, segundo os depoimentos, uma operação não foi originada da outra.

Raul Alexandre Souza, da Vegas, e Matheus Mela, da Monte Carlo, disseram que a Vegas foi encerrada em 2009, após manifestação da Procuradoria, e que a Monte Carlo nasceu em outro órgão: o Ministério Público de Goiás, na comarca de Valparaíso (GO).

Segundo Mela, não havia "interseção" entre as operações. "A Vegas nasceu em Anápolis [GO], e a Monte Carlo foi pelos promotores de Valparaíso [GO]."

A Procuradoria disse não ter "nada a modificar e/ou alterar as informações já divulgadas". (JOSÉ ERNESTO CREDENDIO e RUBENS VALENTE)

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