Índice geral Poder
Poder
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Outro lado

Magistrados dizem que patrimônio tem justificativa

DE SÃO PAULO

Claudionor Duarte, Joenildo Chaves, João Carlos Garcia e Marilza Fortes dizem desconhecer a sindicância. Puccinelli não se manifestou.

Segundo Duarte, sua declaração de imposto de renda de 2008 registra R$ 13,2 milhões como dívidas e ônus reais. "Não houve aumento de patrimônio e sim redução" [variação patrimonial negativa de R$ 1,847 milhão].

Duarte diz que é amigo de Benjamin Steinbruch.

"A partir da década de 1990, quando eu já explorava atividade agropecuária em área própria, decidimos explorar áreas de propriedade exclusiva do sr. Benjamin, (pessoa física) e/ou de sua empresa (Ibis Participações e Serviços Ltda.) em regime de condomínio, à razão de 50% cada um".

Segundo ele, a atividade agropecuária sempre se deu em nome das pessoas físicas.

Duarte diz que não é ilegal possuir grandes quantias em dinheiro.

"Não exerço e nem exerci a função de administrador ou gerente de empresa em atividade privada."

Joenildo Chaves diz que ingressou na magistratura em 1980, quando possuía um imóvel rural adquirido, como advogado, em 1977.

Diz que o imóvel está hipotecado. "Ao longo de 32 anos de ininterrupta carreira na magistratura é que me foi possível adquirir, em Terenos (MS), um sítio com área de 172,40 hectares", com financiamentos bancários, "além de minhas próprias economias, todas declaradas".

Chaves diz que a Agropecuária Caraguatá encerrou as atividades em 2006.

Brandes Garcia diz que aguarda comunicação do conselho. Marilza Fortes afirma desconhecer "incongruências" nas suas declarações de bens.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.