Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Mercado - em cima da hora Petroleiros relatam ter visto mancha de óleo no Espírito Santo Extensão seria de 1 km; Petrobras diz desconhecer vazamento, e ANP afirma não ter sido notificada DENISE LUNADO RIO Petroleiros que desembarcaram ontem de uma plataforma na parte capixaba da bacia de Campos, por volta do meio-dia, informaram à Folha que viram uma mancha de petróleo perto da P-57, instalada no campo de Jubarte. De acordo com um dos petroleiros, a mancha, avistada de helicóptero, tinha cerca de um quilômetro de comprimento e estava sendo dispersada mecanicamente por rebocadores. A Petrobras afirmou desconhecer o vazamento. A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e a Secretaria do Estado para Assuntos do Meio Ambiente e Recursos Hídricos também disseram que não foram informadas. HISTÓRICO A ANP investiga outros vazamentos da Petrobras ocorridos neste ano, como o da plataforma P-43, na bacia de Campos, o da área de Carioca Nordeste, na bacia de Santos, além dos 70 litros de água oleosa derramados da plataforma Cidade de Santos, no Campo de Uruguá, também na bacia de Santos. O maior incidente registrado recentemente ocorreu em novembro, no campo de Frade, na bacia de Campos, operado pela norte-americana Chevron. Aproximadamente 2.400 barris vazaram, o que levou o Ministério Público Federal a denunciar, em março, a empresa e a Transocean, operadora da sonda. De acordo com a denúncia, Chevron e Transocean detonaram uma "bomba de contaminação de efeito prolongado" ao empregar, na perfuração do poço, pressão acima da suportada. A Chevron disse que a denúncia é "ultrajante e sem mérito". A Transocean, que agiu com responsabilidade. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |