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Testemunhas listadas por Demóstenes se negam a defendê-lo

Carlinhos Cachoeira e advogado recusam convite para depor no Conselho de Ética

GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

O senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) ficou sem o depoimento de suas duas testemunhas de defesa no processo a que responde no Conselho de Ética.

Além do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, a segunda testemunha recusou ontem convite do conselho para depor.

Em ofício, o advogado Ruy Cruvinel disse que, "em consideração à sua família", não aceitaria o convite para "optar por sua privacidade".

A defesa de Demóstenes arrolou Cruvinel para tentar enfraquecer as investigações da Procuradoria-Geral da República. O advogado de Demóstenes, Antônio Carlos de Almeida Castro, citou diálogo de Cruvinel, publicado na imprensa, feito quando o advogado teria sido preso, que confirmaria a sociedade entre o senador e o empresário nos negócios de Cachoeira.

O advogado afirma que a reportagem contribuiu na decisão da procuradoria de investigar Demóstenes no STF (Surpemo Tribunal Federal).

Kakay disse que Cruvinel nunca foi preso e não sabe das ligações do senador com Cachoeira. "Esse senhor que eu chamei ia dizer que a matéria era falsa e o procurador-geral da República errou ao usar isso como informação no inquérito. Uma palavra falsa, [e] a Procuradoria toma como verdade", disse o advogado.

Já Cachoeira disse que suas declarações poderiam "repercutir na ação penal" a que responde. O relator do caso, senador Humberto Costa (PT-PE), disse que o maior prejudicado com a falta de testemunhas é Demóstenes.

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