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Policiais e promotores realizam buscas na Assembleia do Amapá

Operação investiga suspeita de desvios; para presidente da Casa, motivações são políticas

JEAN-PHILIP STRUCK
DE SÃO PAULO

Policiais civis e promotores do Amapá cumpriram ontem 19 mandados de busca e apreensão nas casas do presidente da Assembleia Legislativa, Moisés Souza (PSC), e do primeiro-secretário, deputado Edinho Duarte (PP).

Também foram alvos gabinetes e sedes de empresas que prestam serviços aos 24 deputados da Casa. As ações são parte da Operação Eclésia, que apura suspeitas de desvio de recursos públicos. Foram apreendidos documentos e computadores.

Souza disse que a ação de ontem tem motivação política e é uma represália por investigações que a Casa tem conduzido para apurar supostas irregularidades no órgão e no governo do Estado.

Nos últimos meses, parlamentares entraram em conflito com promotores que investigam gastos e supostas irregularidades no Legislativo.

Diversos pedidos de informações feitos pelos promotores foram ignorados pela Assembleia, segundo o Ministério Público. Nos últimos meses, a Promotoria também entrou na Justiça com ações contra deputados suspeitos de gastos irregulares e prática de nepotismo.

Enquanto a Assembleia era vasculhada pelos policiais, um grupo de 17 deputados aprovou uma CPI para investigar o Ministério Público.

A CPI vai investigar suspeitas de irregularidades na concessão de licenças-prêmio para promotores, na realização de concursos públicos e nas assinaturas de termos de ajuste de conduta entre o Ministério Público e empresas de mineração em 2007.

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