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Foco Grupo pede que repressão na USP durante ditadura seja investigada DANIEL RONCAGLIADE SÃO PAULO Cerca de 200 pessoas participaram ontem de ato pedindo a criação de uma Comissão da Verdade da USP (Universidade de São Paulo). A ideia é que, nos moldes da comissão federal, o grupo faça um relato sobre professores, alunos e funcionários que foram perseguidos ou colaboraram com a ditadura. O ato foi organizado pelo Fórum de Esquerda, formado por alunos, e teve apoio do Levante Popular, grupo que recentemente fez "esculachos" em frente a casas de acusados de tortura. Os manifestantes pedem que a comissão seja composta por membros eleitos. O desejo é que ela possa receber testemunhos, convocar pessoas e requisitar documentos da universidade. "É preciso abrir a caixa de surpresas da USP durante o regime empresarial-militar", disse o professor Fábio Konder Comparato. A professora Deisy Ventura afirmou que a comissão poderia ser um modelo para outras instituições. O grupo não sabe quem deve criar a comissão e quantos fariam parte dela. A reitoria diz que apoiar "toda movimentação" pela verdade. Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros |
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