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Justiça deve julgar neste ano ação que cobra pensão de ex-presidente

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A ação de pensão alimentícia movida por Rosane Brandão Malta (ex-Collor de Mello) contra o ex-marido deverá ser julgada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) ainda este ano.

O processo litigioso de divórcio, que se arrastou na Justiça alagoana entre 2005 e 2010, ficou quatro anos à espera de o réu Fernando Collor ser citado.

O STJ vai apreciar agora um recurso do ex-presidente que contesta a decisão do Tribunal de Justiça de Alagoas a favor de Rosane.

O tribunal garantiu à ex-primeira-dama o recebimento de uma pensão de cerca de R$ 15 mil mensais, além de "alimentos compensatórios".

Ou seja, ela teria direito a receber dois carros e dois apartamentos no valor histórico de R$ 900 mil.

"O ex-presidente questiona a decisão do TJ de Alagoas, já que nem ele ofereceu nem ela pediu alimentos compensatórios", diz o advogado André Silveira, do escritório de Sergio Bermudes, que representa Collor.

Casada em regime de separação total de bens, Rosane não teve direito a nenhum dos bens do ex-marido.

"Não é justo passar pelas humilhações que passei junto dele e, no final, não ter nem uma casa onde morar", declara Rosane.

"O TJ de Alagoas analisou com seriedade a questão, prevalecendo uma decisão que reflete o que há de mais moderno em termos de direito de família", afirma Paulo Brincas, advogado da ex-primeira-dama.

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