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eleições 2012

Por deputada, PC do B decide abrir leque de alianças no RS

Sem apoio do PT, comunistas flertam com forças conservadoras na capital

Apoio à candidatura de Manuela D'Ávila vai do PSD ao PP; congressista minimiza importância de 'debate ideológico'

FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE

Do PSC de Ratinho Júnior ao PSD de Gilberto Kassab, o PC do B do Rio Grande do Sul costura uma ampla aliança para aumentar as chances da deputada federal Manuela D'Ávila nas eleições de outubro em Porto Alegre.

Sem o PT, aliado tradicional que insiste em candidatura própria, os comunistas tentam atrair o PP, que no Estado tem um de seus diretórios mais fortes e conservadores, até com membros que defendem o regime militar.

A maior entusiasta da aliança no PP é a senadora Ana Amélia Lemos, que trabalha sua candidatura ao governo em 2014. A sigla organizará uma espécie de sabatina com o PC do B e o PDT, do prefeito José Fortunati, para definir a escolha.

Apesar de bem colocada nas pesquisas, Manuela precisa compensar as dificuldades de estrutura da sigla: o partido não tem vereadores na capital e conta com só um deputado na Assembleia.

Aliados do governo Tarso Genro (PT) no Estado, como o PSB, já aderiram à campanha da deputada. Os comunistas também se aliaram ao PSC e vão integrar a chapa de Ratinho em Curitiba em troca de apoio em Porto Alegre.

Se o PP aderir, deverá indicar o vice. A decisão, no entanto, precisa do aval do diretório de Porto Alegre. Dentro da sigla, há críticas à aliança com o PC do B.

Manuela diz que as reações contrárias são "periféricas" e que o PP faz parte da base aliada da presidente Dilma Rousseff. "O debate ideológico sempre surge quando interessa a quem não quer fazer a aliança. Não acho que proceda", afirmou.

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