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Ao lado de Dirceu, ex-presidente sai em defesa de Erenice Guerra

DE SÃO PAULO
DE BRASÍLIA

Em discurso na festa de Fernando Haddad, o ex-presidente Lula defendeu sua ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, afastada em 2010, durante a campanha de Dilma Rousseff ao Planalto.

Ela perdeu o cargo sob a acusação de que seu filho Israel fazia lobby no governo. Lula disse que Erenice foi "execrada, acusada de tudo quanto é coisa" na época.

"Quando terminou a campanha, o acusador em Campinas retirou a acusação na primeira audiência e a imprensa, que a massacrou, não teve coragem sequer de pedir desculpas à companheira Erenice", disse Lula.

O inquérito da Polícia Federal que investiga a suposta prática de tráfico de influência ainda não foi concluído, mas a ex-ministra foi censurada pela Comissão de Ética Pública por ter conduta não condizente com o cargo.

A CGU (Controladoria-Geral da União) apontou irregularidades "graves" em três dos nove casos investigados. Entre elas, sobrepreço em serviços prestados aos Correios pela MTA Linhas Aéreas, que contratou o filho de Erenice. Ela e os outros envolvidos no caso negam irregularidades.

Lula e Haddad dividiram o palanque com dois réus do processo do mensalão, o ex-ministro José Dirceu e o ex-deputado José Genoino.

O presidente do PT, Rui Falcão, afirmou que o partido "deve muito" a eles. Dirceu se sentou na mesa de autoridades, mas não discursou.

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