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PSB deixa governo Alckmin para dar apoio a Haddad em São Paulo BERNARDO MELLO FRANCODE SÃO PAULO O PSB deve anunciar semana que vem apoio ao pré-candidato do PT a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que até agora segue isolado. O acordo dará a ele mais 1min22s nos blocos de 30 minutos de propaganda na TV. Ontem, os socialistas removeram o último obstáculo à aliança ao selar a saída do presidente estadual do partido, Márcio França, do governo Geraldo Alckmin (PSDB). Ele queria permanecer como secretário de Turismo e apoiar o tucano José Serra, mas foi forçado a sair. Com isso, o governador Eduardo Campos (PE), presidente do PSB, abriu espaço para anunciar a adesão ao PT. "A decisão está tomada, e o PSB vai apoiar Haddad", disse o vice-presidente da legenda, Roberto Amaral. "A eleição de São Paulo é nacional, e nós vamos fazer tudo para evitar a vitória de Serra. Ele representa o atraso, a direita e o neoliberalismo", acrescentou Amaral. Campos deve se reunir com Lula depois do feriado de Corpus Christi. Haddad comemorou a notícia e disse que ainda espera apoio do PC do B. "Estou aguardando a visita do governador. Será uma honra marchar junto com o PSB", disse o pré-candidato. Em torpedo enviado a seus contatos na agenda telefônica, França disse se afastar "em razão do processo eleitoral" e disse ter servido com "honra e orgulho" a Alckmin. O presidente municipal do PSB, vereador Eliseu Gabriel, confirmou que a sigla está "a caminho" de apoiar o PT. Para atrair o PSB, os petistas sacrificaram candidaturas próprias em cidades como Mossoró (RN) e Duque de Caxias (RJ), além de anular as prévias vencidas pelo prefeito de Recife, João da Costa, desafeto de Campos. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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