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Criticado por tucanos, petista ataca FHC
DE SÃO PAULO Alvo de ofensiva do PSDB para responsabilizá-lo pelas greves em universidades federais, o pré-candidato do PT a prefeito, Fernando Haddad, reagiu ontem com críticas ao desempenho do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) no setor. Haddad atacou a gestão de FHC, que apoia o tucano José Serra, ao ser questionado sobre a paralisação que afeta 51 instituições. "Duvido que alguém tenha saudade dos tempos de Fernando Henrique Cardoso", afirmou. O petista reagiu a nota do presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), que o acusou de deixar uma "herança maldita" para o sucessor, Aloizio Mercadante (PT). Haddad disse ter deixado o MEC há cinco meses e estendeu as críticas à gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD), outro aliado de Serra. "Eu me solidarizo com os 20% de estudantes que ainda não receberam uniforme escolar em São Paulo", afirmou o petista. "O PSDB deveria estar preocupado com o estado da educação em São Paulo, que é muito grave." Quando o prefeito ensaiava apoiar Haddad, seu então secretário de Educação, Alexandre Schneider, era um dos mais cotados para a vice. O ex-secretário saiu em defesa de Kassab. "Uma das características da gestão de Haddad foi jogar a culpa de seus fracassos nos outros. Foi assim no Enem", disse. Ontem, o petista visitou a associação que organiza a Parada Gay, marcada para este domingo. Ele disse que não comparecerá ao ato porque vai viajar com a família. A senadora Marta Suplicy, que boicotou o lançamento da campanha de Haddad, é aguardada no evento. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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