Índice geral Poder
Poder
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Criticado por tucanos, petista ataca FHC

Jorge Araújo/Folhapress
Fernando Haddad visita organizadores da Parada Gay, que acontece no domingo em SP
Fernando Haddad visita organizadores da Parada Gay, que acontece no domingo em SP

BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO

Alvo de ofensiva do PSDB para responsabilizá-lo pelas greves em universidades federais, o pré-candidato do PT a prefeito, Fernando Haddad, reagiu ontem com críticas ao desempenho do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) no setor.

Haddad atacou a gestão de FHC, que apoia o tucano José Serra, ao ser questionado sobre a paralisação que afeta 51 instituições. "Duvido que alguém tenha saudade dos tempos de Fernando Henrique Cardoso", afirmou.

O petista reagiu a nota do presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), que o acusou de deixar uma "herança maldita" para o sucessor, Aloizio Mercadante (PT).

Haddad disse ter deixado o MEC há cinco meses e estendeu as críticas à gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD), outro aliado de Serra.

"Eu me solidarizo com os 20% de estudantes que ainda não receberam uniforme escolar em São Paulo", afirmou o petista. "O PSDB deveria estar preocupado com o estado da educação em São Paulo, que é muito grave."

Quando o prefeito ensaiava apoiar Haddad, seu então secretário de Educação, Alexandre Schneider, era um dos mais cotados para a vice.

O ex-secretário saiu em defesa de Kassab. "Uma das características da gestão de Haddad foi jogar a culpa de seus fracassos nos outros. Foi assim no Enem", disse.

Ontem, o petista visitou a associação que organiza a Parada Gay, marcada para este domingo. Ele disse que não comparecerá ao ato porque vai viajar com a família.

A senadora Marta Suplicy, que boicotou o lançamento da campanha de Haddad, é aguardada no evento.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.