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Para PF, áudios foram obtidos de maneira legal

DE BRASÍLIA

Documentos da Operação Monte Carlo mostram que a Polícia Federal fez diligências antes de requisitar à Justiça que suspeitos fossem grampeados.

O magistrado Tourinho Neto votou ontem pela anulação das gravações. Para ele o juiz de primeira instância as ordenou com base em "meros indícios". Contudo, policiais federais ouvidos pela Folha defendem a legalidade das provas.

Eles lembram, por exemplo, que um relatório juntado aos autos mostra que, cerca de 20 dias antes do pedido de interceptação telefônica, uma equipe da PF entrevistou várias pessoas em um dos locais de exploração de jogos. Também foram feitas apreensões de máquinas caça-níquel antes do pedido de quebra.

A PF diz ainda que a investigação não teve início apenas a partir de denúncias anônimas, mas também de informações da Promotoria de Justiça de Valparaíso, segundo escreveu o delegado Matheus Mela Rodrigues.

(FERNANDO MELLO)

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