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Com Marta no pleito, poderia estar aliado ao PT, diz Paulinho

Deputado, que se lançou ontem candidato em SP, promete uma 'revolução' na cidade

PAULO GAMA
DE SÃO PAULO

Cortejado pelo PT desde o ano passado para desistir de sua candidatura a prefeito de São Paulo e compor uma aliança, o deputado Paulinho da Força (PDT) admite que, se o nome petista no pleito fosse o de Marta Suplicy e não o de Fernando Haddad, os partidos poderiam estar juntos. Ele foi lançado ontem candidato à prefeitura.

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Folha - O sr. larga com 5% de intenções de voto e 2 minutos na TV. Acha realmente que chegará ao segundo turno?

Paulo Pereira da Silva - Tenho duas coisas que os outros não têm: uma militância maior e uma proposta melhor. Eles vão discutir São Paulo tradicionalmente. Eu vou propor uma revolução.

O que seria essa revolução?

Primeiro, descentralizar a cidade, fazer com que o subprefeito administre, e, em um ano, fazer a eleição direta do subprefeito. Segundo, levar emprego para perto das pessoas, dando incentivo fiscal para as empresas se instalarem na periferia. Com isso você resolve também o trânsito.

Quem apoiar em um segundo turno entre Serra e Haddad?

É um bom problema para pensar na hora. Mas espero ir para o segundo turno.

Com Marta no lugar de Haddad, sua posição em relação à aliança com o PT seria outra?

Tenho uma relação antiga com a Marta, até brinco com ela: "Não é você, então estou fora". Poderia ser, poderia ser outra [minha posição].

Sua chapa não tem aliados. Conseguirá governar sozinho?

Não, terei de compor. Mas, quando você ganha, tem força até para enquadrar a Câmara.

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folha.com/no1105712

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