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Tucano que julgará Demóstenes atuou para o jogo do bicho O senador Mário Couto (PA) admite que cuidava de uma banca chamada A Favorita, mas diz ter sido absolvido Ele respondeu por contravenção penal e corrupção ativa em 1989, mas a Justiça não encontra o processo REYNALDO TUROLLO JR.DE SÃO PAULO AGUIRRE TALENTO DE BELÉM O senador Mário Couto (PSDB-PA), membro do Conselho de Ética que pode cassar o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) por envolvimento com o empresário do jogo do bicho Carlinhos Cachoeira, foi réu num processo em que era acusado de envolvimento com essa mesma contravenção: jogo do bicho. A ação, motivada pelo Ministério Público do Pará em 1989, é dada como perdida dos arquivos pelo Judiciário paraense, que nem sequer pôde afirmar se o político foi condenado ou absolvido. À Folha, Couto afirmou que teve envolvimento com o jogo do bicho antes de ser eleito deputado estadual em 1990, sua primeira eleição. Ele diz que acabou absolvido. A denúncia, feita à época pelo promotor José de Ribamar Coimbra, cita depoimento de Couto à polícia em que ele disse ter administrado uma banca do bicho chamada A Favorita. Além da contravenção penal, Couto e outros cinco réus foram acusados de corrupção ativa, pois disseram, em depoimento, que pagavam propina a um delegado para evitar repressão à atividade. Segundo a Promotoria, a denúncia foi recebida em 1989 pela 4ª Vara Penal de Belém, hoje 3ª Vara Criminal. Inicialmente, a 3ª Vara informou que o processo estava arquivado. A Corregedoria pediu então que a vara buscasse o processo em seu arquivo, mas ele não foi encontrado. A Corregedoria diz que continua procurando. O Ministério Público não soube informar qual foi o acompanhamento dado à ação. O órgão disse que o promotor responsável pela denúncia morreu em 1993 e que, após chegar à Justiça, o caso nunca voltou à Promotoria. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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