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Em protesto em SP, CUT encampa tema de campanha do PT

'Apagão dos transportes' é usado por sindicalistas em ato com críticas ao que chamaram de 'tucanato' paulista

Equipe que se identificou como da campanha de Haddad colheu depoimentos para programa na TV

MARIANA CARNEIRO
DE SÃO PAULO

A uma semana do início da campanha eleitoral municipal, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) levou cerca de 2.000 manifestantes à avenida Paulista em um protesto com críticas ao transporte público da cidade e aos governos Geraldo Alckmin (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD).

O "apagão dos transportes", como citaram dirigentes sindicais e parlamentares do PT durante o ato, é um dos motes da campanha do petista Fernando Haddad contra o rival José Serra (PSDB).

Líderes sindicais, de movimentos sociais e petistas se revezaram em discursos com ataques ao "tucanato".

"Não queremos de maneira nenhuma que o tucanato continue a governar essa cidade", discursou o futuro presidente da CUT nacional, Vagner Freitas. "A luta para ter mobilidade urbana de qualidade, educação, segurança significa derrotar o tucanato em São Paulo."

A legislação brasileira proíbe sindicatos de trabalhadores e associações empresariais de fazer doações e participar da campanha eleitoral.

A Folha presenciou uma equipe que se identificou como da campanha de Haddad gravando depoimentos de líderes da manifestação para exibir no programa eleitoral.

Uma das entrevistadas foi Janaína Cristina, do Movimento dos Sem-Teto, que respondeu sobre o que achava das propostas de Haddad.

O coordenador da campanha do PT, Antônio Donato, negou que as entrevistas sejam para o programa eleitoral e disse que mobilidade "é tema da cidade, não do PT".

Apesar das panes e acidentes nos trens e metrô desde dezembro, é a primeira vez neste ano que a CUT vai às ruas contra o problema.

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