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Judiciário

STJ livra petista que teve assessor pego com dólares na cueca em 2005

DE BRASÍLIA - O Superior Tribunal de Justiça livrou o vice-líder do governo, deputado federal José Guimarães (PT-CE) -irmão de José Genoino-, da acusação de improbidade administrativa por envolvimento no caso dos "dólares na cueca", em 2005.

A decisão, da qual ainda cabe recurso, foi publicada anteontem no "Diário Oficial da Justiça" e revelada ontem pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

Em julho de 2005, José Adalberto Vieira da Silva, assessor de Guimarães, foi preso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com US$ 100 mil na cueca e R$ 200 mil em uma bolsa.

A prisão acabou sendo a gota d'água que levou o então deputado Genoino a renunciar à presidência nacional do PT.

O Ministério Público afirma que o dinheiro seria decorrente de desvios em favor da empresa Sistema de Transmissões Nordeste (STN), que teria obtido financiamento de R$ 300 milhões no Banco do Nordeste para construção de rede de transmissão de energia.

O STJ decidiu que não havia provas suficientes para demonstrar o envolvimento de José Guimarães no episódio e que o processo deveria ser extinto com relação a ele.

O relator do caso, Benedito Gonçalves, afirmou que o juiz acusou Guimarães só com base nas "relações de amizade e companheirismo político e partidário mantidos entre ele e alguns dos demais réus".

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