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O plano de carreira dos ministros

A comissária Miriam Belchior ainda não conseguiu apresentar um plano de carreira para o magistério federal. Talvez a burocracia do Ministério do Planejamento não consiga alcançar a ideia de que os servidores públicos devem ser valorizados.

Aqui vai um exemplo dos efeitos financeiros dos benefícios oferecidos a servidores qualificados: um ministro qualquer tem salário de R$ 26.724. Pelos seus atributos adicionais (ainda que desconhecidos), pode receber mais R$ 8.232,74 como conselheiro da Petrobras ou, graças a uma competência excepcional (igualmente desconhecida), outros R$ 8.246,71 como conselheiro da Petrobras Distribuidora.

Esse é o caso da comissária Belchior, ministra do Planejamento, e do seu colega da Fazenda, Guido Mantega. Eles levam para casa R$ 43.202,58, enquanto a dona da quitanda, Dilma Rousseff, recebe apenas R$ 26.723,13. (Saindo da Casa Civil para a Presidência, a doutora foi desclassificada, pois perdeu o dinheirinho do conselho da Petrobras.)

Ganha uma passagem de ida a Damasco quem souber por que a titular do Planejamento tem assento no conselho de uma empresa petrolífera e na sua distribuidora de combustíveis.

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