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Integrantes da CPI querem tentar ouvir Cachoeira na prisão

Peemedebista afirma que isso seria melhor do que convocar o empresário para depor

DE BRASÍLIA

A CPI do Cachoeira analisa na reunião administrativa de amanhã se fará uma visita ao empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, na penitenciária da Papuda, em Brasília.

O deputado federal Luiz Pitiman (PMDB-DF), autor do pedido, defende a visita como forma de evitar uma nova convocação inútil de Cachoeira. Quando o empresário esteve na CPI, em 22 de maio, acompanhado do advogado Márcio Thomaz Bastos, ele se recusou a falar.

"A intenção dele é contribuir, mas é preciso que ele contribua sem que seu direito de defesa seja ferido", disse o advogado na época.

Agora, o deputado propõe que três integrantes da comissão visitem Cachoeira, que está na Papuda desde o dia 18 de abril. Ele foi transferido para Brasília após ficar preso por quase dois meses na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

A discussão sobre o requerimento ocorre depois de a mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, dizer que o marido está disposto a contar o que sabe sobre as relações de políticos com um esquema de desvio investigado pela comissão de inquérito.

A declaração foi dada em entrevista ao "Fantástico", da Rede Globo, no último domingo. Andressa foi convocada a depor na CPI, mas ainda não existe data para que seja ouvida. Ela disse que "o marido vai contar tudo o que sabe, tendo muito o que falar e que quer contribuir".

Andressa também afirmou que o marido "está deprimido e tomando medicamentos". Checar o estado de saúde e as condições de Cachoeira na prisão é um dos objetivos da visita ao presídio, segundo o deputado Pitiman.

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