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cotidiano em cima da hora

Bruno teria escrito carta em que pede perdão a amigo

Mensagem do goleiro teria sido interceptada no presídio de Contagem

Texto cita um suposto 'plano B' e ex-secretário de Bruno é chamado de 'meu irmão'; carta foi relevada pela 'Veja'

DE BELO HORIZONTE

Uma carta supostamente escrita pelo goleiro Bruno Fernandes de Souza para o seu ex-secretário Luiz Henrique Romão, o Macarrão, é a nova peça que surge no caso da morte de Eliza Samúdio, a ex-amante do jogador.

A carta, que faz um pedido de "perdão" e cita um "plano B", foi revelada pela revista "Veja" neste fim de semana.

A mensagem teria sido interceptada por um agente penitenciário no presídio de Contagem, onde Bruno está preso há dois anos, sob a suspeita de armar uma trama para matar Elisa, cujo corpo nunca foi encontrado.

Diz a revista que dois peritos atestaram que a assinatura que consta da carta é de Bruno. Macarrão nunca teria recebido a carta, sem data.

"[...] Conversei muito com os nossos advogados [...] eles acham que a melhor forma para resolvermos isso é usando o plano B", diz o texto.

"Eu, sinceramente, nunca pediria isso pra você, mas hoje não temos que pensar em nós somente! Temos uma grande responsabilidade que são nossas crianças. Então, meu irmão, peço que pense nisso e, do fundo do meu coração, me perdoe. Fui e sempre serei homem com você, mas essa decisão tem que partir de você!", diz a carta.

ESTRATÉGIA

Para a polícia, a carta evidencia uma estratégia da defesa do goleiro, na qual Macarrão deve assumir a culpa.

"É de má-fé a toda prova essa interpretação", disse à Folha o advogado de Bruno, Rui Pimenta. "Se for mesmo do Bruno, parece ser mais uma carta que fala de amizade, amor, família, situação de relação pessoal entre eles, até homossexual pode ser."

Em março passado, Pimenta declarou à Folha que Bruno diria à Justiça que Macarrão matou Eliza à revelia dele porque tinha ciúmes dela.

Pimenta contesta o fato de os laudos e nomes dos peritos não terem sido apresentados, mas diz que a assinatura parece ser a de Bruno.

Ele acha estranho haver uma linha rasurada com caneta no final da carta. Segundo ele, pode ter sido apagada de forma proposital para esconder uma explicação que desse sentido ao texto.

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