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Dilma dispensa segurança e janta com amigos no DF Presidente contou que Eduardo Campos reclama que PT o acusa de ter 'traído' Lula NATUZA NERYDE BRASÍLIA Na quinta à noite, a presidente Dilma Rousseff mudou a rotina sem ser notada. Ao invés de voltar para casa ao final do expediente, como de costume, decidiu jantar com um seleto grupo de amigos. A pequena, e secreta, recepção foi feita na residência do petista Sigmaringa Seixas, no Lago Sul (área nobre da capital). O encontro começou às 20h e terminou cedo, antes da meia-noite. Na seleta lista de presentes, o ex-ministro Franklin Martins, o governador Marcelo Deda (PT-SE), os assessores Marco Aurélio Garcia (Presidência) e José Genoino (Defesa), José Eduardo Dutra (diretor da Petrobras), além de seu chefe de gabinete, Giles Azevedo. No menu, bacalhau, carne, vinho e muita lembrança do governo de Lula. Pouco trataram de política. Por conta do assédio, sobretudo da imprensa, são raros os momentos em que a presidente dá sua escapulida. E, para não chamar atenção, abriu mão do comboio policial e do forte aparato de segurança. O carro com a placa verde e amarela nem sequer foi visto no local. Dilma fez o trajeto de 10 minutos em automóvel "à paisana". Um momento descontraído do jantar mereceu destaque. Foi quando a Dilma contou aos amigos um relato do governador Eduardo Campos (PSB-PE), segundo o qual o PT patrocinou um carro de som que anda cruzando as ruas de Recife tocando a música: "Você pagou com traição a quem sempre te deu a mão". Trata-se de uma alusão ao irreal rompimento de Campos com o ex-presidente Lula, muito popular por aquelas bandas. A canção, interpretada pela sambista Beth Carvalho fez, aos risos, a digestão dos convidados. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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