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Em BH, Santana e Aécio reforçam nacionalização

PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE

Episódios envolvendo o marqueteiro petista João Santana e o senador tucano Aécio Neves dão a dimensão que a eleição em Belo Horizonte passou a ter para PT e PSDB, reforçando a nacionalização da disputa na capital.

Marqueteiro da presidente Dilma, do ex-presidente Lula e do candidato a prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), Santana poderá desembarcar em BH de câmera em punho para cuidar da campanha do ex-ministro Patrus Ananias (PT). As negociações estão em curso.

Aécio, principal liderança do PSDB mineiro, vai rever sua programação de viagens pelo país para se dedicar mais tempo à tentativa de reeleição do prefeito Márcio Lacerda (PSB).

A decisão já foi comunicada aos seus aliados, dada a polarização criada entre petistas e aecistas depois de o PT romper a aliança que mantinha desde 2008 com PSB e PSDB.

Pré-candidato tucano à Presidência e adversário potencial de Dilma em 2014, Aécio havia planejado aproveitar a mobilização política nos municípios para se tornar mais conhecido do eleitorado.

O rompimento da aliança em BH teve como uma das causas as pressões que Aécio fez sobre Lacerda para que o prefeito não cedesse às vontades petistas. A situação gerou reviravolta no quadro local, com reflexos na cena nacional, até porque o PSB, aliado do governo Dilma, fez a opção de ficar ao lado do PSDB de Aécio.

Patrus conversou por telefone com João Santana e aguarda a ida dele a BH para definir sua possível participação na campanha.

Ele pode tanto ser o marqueteiro principal como um consultor do trabalho que seria realizado por publicitários locais do PT.

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